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LIVRO:
JOSUÉ GUIMARÃES DADOS BIOGRÁFICOS: Josué Marques Guimarães foi jornalista e escritor. Nasceu na cidade de São Jerônimo, Rio Grande do Sul, em 1921. Viveu e trabalhou em Porto Alegre, Rio de Janeiro e Lisboa, sempre escrevendo para jornais e revistas. Foi ligado a movimento políticos humanistas de esquerda. Trabalhou para o PTB, com o presidente João Goulart, e por isso foi perseguido pela ditadura Militar instalada em 1964. Começou a escrever literatura apenas com 49 anos. Um homem de opinião que faleceu em 1968 em Porto Alegre, com a sensação de dever cumprido para com a mensagem de arbitrariedades para com a humanidade.
RESUMO: O livro conta a história de amor entre Manoela e Giuseppie Garibaldi, um italiano revolucionário, que no auge da revolução Farroupilha lutava muito mais pelo amor de Manoela do que para se tornar um nome histórico no Brasil, num momento onde o desejo de que o Rio Grande do Sul fosse uma República independente os corações apaixonados dos dois desejava muito mais.
E foi nesse clima de guerra que o amor dos dois se fortalece, pois apesar de Garibaldi ser o braço direito do comandante da revolução e Manoela ser a sobrinha adorada de Bento Gonçalves, ele não aceitava aquela união, pois a qualquer momento a sobrinha poderia ser viuva solitária e infeliz, de um homem que tinha como ideal Revolucionar por onde passasse.
E mesmo sendo correspondido é levado por Maria Manoela, mãe da moça Manoela, a pedido de Bento a crer que Manoela se casará com Joaquim, filho de Bento Gonçalves.
Garibaldi teve então atitude de homem que espera Bento, afastou-se de Manoela, mas não abandonou em momento algum os ideais revolucionários, que era fazer do sul uma república independente do Brasil. Assim seguiu sua vida lutando arduamente contra os adversários. Traçando planos para deter os inimigos junto de Bento, que ficou um pouco incomodado de ver a lealdade de Garibaldi, sabendo que a tristeza tanto do amigo quanto da sobrinha fora causado por sua causa, mas o arrependimento foi passageiro e a vida seguiu em frente.
Enquanto Garibaldi travava árduas lutas, Manoela definhava cada vez mais trancada em seu quarto, esperando o dia que Garibaldi iria entrar pela porteira e levá-la dali.
O tempo foi passando e o amor de Manoela continuava a mesma, em momento algum pensou em constituir família. Sem nunca ter se apaixonado novamente.
Porém, com Garibaldi foi diferente. De corpo com ele estava Anita, moça que largara do marido para ficar com Garibaldi e que com ele tivera três filhos. Mas de alma sempre esteve com Manoela. Anita faleceu aos 28 anos. A partir dai Garibaldi decidiu que iria conhecer o mundo, pois afinal de contas quem havia sido prometida a outro fora Manoela. Mas em seu coração sempre estaria a memória de duas mulheres.
Enquanto isso Manoela, sozinha no mundo, pois sua mãe e tias já havia falecido. Sem marido e sem filhos, restava-lhe somente a memória, não mais do rosto, mas dos cabelos longos de seu amado Garibaldi.
Em uma bela noite de inverno, sem fogo na lareira, Manoela sente uma dormências no corpo e chama amorosamente por Garibaldi, quando vê uma luz entrando pelas janelas que ela jamais abriu. Sente a presença de Garibaldi e pede para que ele não a abandone nunca mais.
É exatamente assim o fim da vida de Manoela.
No dia seguinte quando os vizinhos abriram o jornal a manchete era a seguinte: “Morreu a noiva de Garibaldi”.
Ao longe ouvia-se uma voz amarga: “Tu que foste infeliz, por ter sido destinada a outro homem”.
OPINIÃO DOS LEITORES:
"O que me levou a escolher esse livro foi a minha paixão por histórias de amor, mas histórias de amor com finais reais, e não o famoso “foram felizes para sempre”. E assim que eu li a sinopse desse livro, percebi que era esse tipo de amor que nele se trataria. Além de ser um romance que fez parte de um momento histórico do meu país."
"Adorei ler esse livro, em primeiro lugar o amor de Manoela e Garibaldi não é aquele tipo de amor super romantico, mas é sincero e durou por toda a eternidade. Um livro como esse de Josué Guimarães com um cunho histórico, que nós sabemos fazer parte dela é muito bom. Além de tudo é muito incrível poder descobrir que existira homens e mulheres que lutaram pelos seus ideais, e o que mais entristece é saber que as pessoas já não pensam, nem agem mais daquela forma."
"O marinheiro italiano Giuseppe Garibaldi vem ao Brasil para lutar na Guerra dos Farrapos, ao lado do general Bento Gonçalves. Aqui, conhece a jovem Manoela, sobrinha de Bento, pela qual ele se apaixona. Josué Guimarães escreve um romance de amor que se desenrola no meio de uma das grandes..."
"Este é um romance épico, totalmente impregnado do romantismo tão ao gosto do séc. XIX, onde a trama e as personagens que a compõem lembram o intemporal Guerra e Paz de Leon Tolstoi.
O romance trata, essencialmente, da perseguição de um sonho, de um ideal: o da liberdade (para os escravos do Rio Grande do Sul) e o da autonomia e independência de um território face ao poder imperial que sangra os produtores da região com impostos e tarifas alfandegárias.
Bento Gonçalves da Silva começa por contestar a política econômica do imperador do Brasil em 1835 e acaba por encabeçar uma guerra tão longa e tão trágica quanto aquela que foi cantada por Homero.
Curiosamente, Bento Gonçalves – líder da Revolução Farroupilha e, temporariamente, presidente da República do Rio Grande do Sul, contou com o auxílio de uma personagem mítica na história da Europa moderna, que desempenhou um papel fundamental na unificação da Península Itálica: Giuseppe Garibaldi.
Garibaldi chega à Estância da Barra (o cenário principal onde decorre a ação e que é propriedade de Ana, irmã mais velha de Bento) com o objetivo de construir os barcos fluviais para exercer a atividade de corsário ao serviço da República riograndense. E aí conhece Manuela…"
"O valente marinheiro italiano Giuseppe Garibaldi vem ao Brasil e participa da Guerra dos Farrapos, ao lado do general Bento Gonçalves. Aqui, conhece a jovem Manoela, sobrinha de Bento, e se apaixona por ela. Mas era um amor sem futuro.
Baseado nesta história realmente acontecida, Josué Guimarães escreve um romance de amor belo e triste, que se desenrola no meio de uma das grandes guerras da história do Brasil. Durante dez anos, entre 1835 e 1845, homens e mulheres de grande valor lutaram pela república e pela liberdade."
"Este é um livro do grande escritor gaúcho Josué Guimarães. Um texto preciso e delicado, onde mais uma vez temos a marca do seu talento incomparável. No livro simples, ele constrói uma história requintada, plena de verdadeira emoção, em que o leitor, fascinado, acompanha o triste e belo romance entre Giuseppe Garibaldi e Manoela, sobrinha do general Bento Gonçalves, comandante dos Farrapos. O ambiente é a Revolução Farroupilha, que assolou o Rio Grande entre 1835 e 1845; um tempo difícil, de homens duros e bravos guerreiros; um tempo em que nem as privações nem as batalhas conseguiram romper os fortes preconceitos."
"Garibaldi era um homem auto de olhos azuis braços de lenhador que lutou na Guerra dos Farrapos no rio Grande do Sul e se apaixonou por Manoela sobrinha de Bento Gonçalves comandante dos Farrapos. Garibaldi pediu Manoela em casamento mas seu tio Bento achava que ela não merecia casa com um homem de guerra e inventou que a moça já era comprometida com seu filho Joaquim.Garibaldi foi lutar na guerra e conheceu Anita que com ele teve um filho depois de muitos anos Garibaldi escreveu um livro e disse que nunca esqueceu Manoela e quando ela morreu os jornais publicaram que tinha morrido a noiva de Garibalde."
"MOTIVOS QUE LEVARAM Á ESCOLHA: gostei da capa o resumo era interessante e escutei a opinião de meus colegas. O livro fala de um caso de amor proibido entre Giuseppe Garibaldi e Manoela que aconteceu no meio da Revolução Farroupilha entre 1835 a 1845 no Rio Grande do Sul.
OPINIÃO: Achei o livro muito interessante o autor explica numa linguagem de fácil entendimento para o leitor.
Eu acho que a leitura de livros no ano foi muito interessante, pois, obtivemos novos conhecimentos sem contar que o prazer da leitura nos leva para outro mundo, o mundo da imaginação."
"A imagem de Anita Garibaldi no romance é de uma mulher corajosa, fiel ao seu marido Guiseppe Garibaldi e as causas pelas quais ele luta.Nesse sentido,as obras coolaboram com o mito heróico de Anita,reafirmando o relato da revolução,márco italiano."
"Eu gostei de ler este livro porque o amor de Garibaldi e Manoela é muito bonito por que apesar de ser proibido eles se amavam..."
GEOGRAFIA:
ESPAÇO GEOGRÁFICO DA GUERRA DE FARRAPOS.
Em Montevidéu, no Uruguai, viveu Anita e Giuseppe Garibaldi.
Eles viveram na capital celeste entre 1841 e 1848. Na cidade tiveram três filhos (uma, Rosita, morreu com dois anos).
Em Montevidéu, Anita pode ter uma vida de mãe e dona de casa. O que não significa que ela não tenha tido lá suas aventuras bélicas, como na Batalha de Salto, a 400 km dali.
Montevidéu, vista dos molhes. À direita, ramblas e casas, à esquerda, o porto e o por-do-sol. A origem do nome Montevideo é controversa, mas entre as versões existentes, a mais aceita é que os navegadores vinham beirando a costa, e algumas elevações eram notadas como ponto de referência. Havia um monte bem localizado, onde o porto era mais fácil e o terreno mais acessível. Era o sexto monte ao oeste. Em carta geográfica, “Monte VI de O”.
Casa-pensão onde Anita passou cinco dos sete anos de Uruguai. Anita e Giuseppe viveram nesta casa acima, localizada na rua 25 de Mayo. Na época era uma rua chique, hoje nem tanto, embora conserve algumas construções classudas e comércios finos.
O Dr. Luis Augusto Rodriguez Díaz, Sub-diretor do Museu |